sábado, 21 de novembro de 2015

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS E DECISÃO DE INVESTIMENTOS


Os modelos para decisão de investimentos partem da ideia de verificar a viabilidade econômica de um
investimento antes de sua implementação. Já os modelos de decisão de mensuração do valor da empresa centram-se em determinar o valor de uma empresa em andamento.
O Valor Presente Líquido (VPL) é um modelo clássico para a decisão de investimentos e compreende: o valor do investimento, o valor dos fluxos futuros de benefícios, a quantidade de períodos em que haverá os fluxos futuros e a taxa de juros desejada pelo investidor.
O VPL significa descontar o valor dos fluxos futuros a determinada taxa de juros, de tal forma que esse fluxo se apresente a valores de hoje, ou seja, ao valor atual. O valor atual dos fluxos futuros confrontado com o valor atual do investimento a ser feito indica a decisão a ser tomada:
Se o valor atual dos fluxos futuros for igual ou superior ao valor atual a ser investido, o investimento deverá ser aceito. Mas se ele for inferior ao valor a ser investido, não deverá ser aceito.
Taxa Interna de Retorno (TIR) esse modelo é uma variação do critério do VPL. Busca-se a taxa de juros que iguala o total dos fluxos futuros descontados a essa taxa de juros, com o valor do investimento inicial.

Pay Back é o período de retorno do investimento. Esse método indica em quantos períodos se tem o retorno do investimento inicial.

Taxa de Juros a taxa de juros utilizada para o desconto dos fluxos de benefícios futuros é a taxa que reflita o risco de cada empresa. 
O Risco específico da empresa é considerado a variação de sua rentabilidade em relação à rentabilidade média de um conjunto de investimentos existentes e alternativos no mercado.
Além disso, um empreendimento sempre deve ter uma rentabilidade superior a uma taxa livre de risco.

Custo Médio Ponderado de Capital quando se opta por trabalhar avaliação de empresas e investimentos com foco em seu valor operacional, desconsiderando o acionista, deve-se utilizar como taxa de juros para o desconto dos seus fluxos de caixa, o custo médio ponderado de capital. Essa taxa leva em consideração a estrutura de capital da empresa, isto é, a participação de capital próprio e de terceiros no investimento total da empresa. A taxa de juros do capital de terceiros deve ser considerada líquida de impostos sobre o lucro.

Quantidade de períodos
Não há nenhum padrão sobre a quantidade de períodos a ser utilizada nos fluxos futuros. O mais comum é entre 5 e 10 anos, pois períodos superiores a 10 anos mostram-se desnecessários, porque a taxa de desconto acumulada não incorpora grande significância ao valor presente de fluxos futuros além desse período.

Fonte:
PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos,estrutura, aplicação. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Valore Brasil

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

POLITICA DE REDUÇÃO DE CUSTOS


  Segundo Padoveze (2003), o processo de criação de valor para o investidor decorre da rentabilidade advinda do lucro das operações, o qual é evidenciado pelo modelo contábil financeiro pela resultante de duas variáveis: o valor das receitas dos produtos e serviços, menos o custo dos recursos empregados e necessários para obtenção dessas receitas. Ou seja, é basicamente a fórmula abaixo: 

Lucro = Vendas (-) Custos

  Dessa forma, são duas grandes vertentes operacionais para se buscar o maior lucro e maior valor para os acionistas: aumentar as vendas e reduzir os custos. Reduzir custos pode ser tanto reduzindo o seu valor, ou, em caso de aumento de vendas, se conseguir aumentos de custos inferiores aos aumentos verificados nas vendas.

Uma política de redução de custos deve:
• Ser ampla, genérica, abrangendo todos os aspectos da empresa.
• Ser integrada, já que uma empresa se traduz em uma sucessão de processos com objetivos
finais, ou seja, um enfoque sistêmico com visão das saídas do sistema.
• Ser contínua, sob pena de se perderem ganhos já conquistados.
• Ter o comprometimento dos gestores com o processo de criação de valor para os acionistas.
• Acompanhar todos os componentes do processo de gestão.

  Podemos definir política de redução de custos como o conjunto de diretrizes coordenadas pela alta administração da empresa, objetivando a redução permanente e geral de custos e despesas, através de diversos enfoques coordenados e integrados, medidas e procedimentos específicos, para obtenção de ganhos gerais de eficiência e produtividade.

          Os principais fundamentos da Política de Redução de Custos (PRC) são generalidade,
integração e permanência. Para tanto, os aspectos estratégicos e sistêmicos sobressaem-se
como pilares para estruturação da PRC.


  O objetivo básico da política de redução de custos é o aumento do valor da empresa para os donos ou acionista através do lucro. Dentro do lucro, seus componentes receitas, custos e despesas devem ser trabalhados conjuntamente para obtenção da maior eficácia da política de redução de custos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Alunos da UFRGS conhecendo o Tribunal de Contas do Estado


Na tarde dessa quinta-feira (05/11/15) os alunos do curso de Ciências Contábeis da UFRGS, tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Tribunal de Contas do Estado na palestra "O papel do Controle Externo no âmbito da Administração Pública Estadual e Municipal" ministrada pela professora e auditora do Tribunal de Contas Renata Agra Balbueno.


O professor contador André Bloise Hochmüller juntamente com o Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA) da UFRGS promoveram em conjunto com o TCE, uma atividade de ensino para os alunos das disciplinas de Contabilidade Governamental e de Auditoria Governamental. O objetivo foi permitir aos alunos conhecerem o papel do controle externo exercido pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE/RS nas esferas municipal e estadual.

A atividade foi oferecida pela  Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena - ESGC, que promove ações de educação para administradores e servidores públicos, estudantes e pessoas ligadas a conselhos, entidades governamentais e ao terceiro setor. As capacitações têm o objetivo de orientar sobre a boa gestão dos recursos públicos.

Sandro Trescastro Bergue diretor da Escola nos apresentou as ações de educação promovidas pela ESGC e destacou quais programas nós, como cidadãos, podemos participar. As ações são divididas em quatro grupos, sendo que qualquer cidadão pode participar das atividades dos programas "Capacitação para Jurisdicionados" e "Capacitação em Controle Social". Há também um Programa de Visitas Técnicas ao Tribunal de Contas oferecidas para alunos de graduação e do ensino médio.

Gostou? Acesse o site e aproveite: clique aqui


Tribunal de Contas do Estado do RS
Palácio Flores da Cunha - Rua Sete de Setembro, 388
Centro Histórico - CEP 90010-190 - Porto Alegre - RS


Renata Agra Balbueno e Sandro Trescastro Bergue do TCE e as alunas Vanessa Scherer, Márcia Ramos e Verônica Datsch

 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Controle Orçamentário

O controle orçamentário é realizado com o intuito de comparar os dados orçados com os dados reais obtidos pelo Sistema de Informação Contábil, sendo a diferença entre eles objeto de análises para identificar as razões das referidas diferenças. Após identificar as variações ocorridas, o controle objetiva corrigir os erros detectados e ajustar o plano orçamentário, a fim de aperfeiçoar os resultados e a eficácia empresarial, é parte do processo de avaliação de desempenho.




O controle orçamentário é um instrumento de gestão necessário para que se possa gerar, maximizar o lucro. Para a elaboração de relatórios, todas as peças orçamentárias são necessárias como: valores orçados para o mês em pauta; valores reais contabilizados; variação entre real orçado; valores acumulados; percentuais de variações.



Mensalmente os responsáveis pelos centros de custos devem ter acesso a esses dados, fonte básica de informações para a avaliação do seu desempenho e resultado em relação ao orçado.
Outro relatório básico é dar foco ao total das despesas e receitas por centro de custo  e unidades de negócios, permitindo uma visão abrangente das operações.


Posteriormente, com a análise das variações, busca-se identificar os motivos que causaram a variação de cada item orçado como, por exemplo, o aumento inesperado de alguma variável como preço da gasolina em atividades que a utilizem.

Fórmulas utilizadas:

Variação de preço: (quantidade real x preço real) - (quantidade real x preço orçado) =

Variação da quantidade: (quantidade real x preço orçado) – (quantidade orçada x preço orçado) =


Detalhamento indicado para variações de grau relevante.